Este ano o sistema de classificação para o Mundial de Ironman voltou a ser como antes, com provas espalhadas por todos os continentes oferendo um número limitado de vagas. A data limite foi o domingo passado, dia 18 de agosto. A partir dela, as provas profissionais que oferecerem vagas já serão para o Mundial de 2020. O ranking que classificava foi abolido, então entenda como um profissional pode se classificar para o Ironman Havaí:
Campeão
Todo vencedor do Ironman Havaí tem a vaga assegurada pelos cinco anos seguintes. Para poder usufruir desse benefício ele precisa pelo menos completar uma prova de Ironman no ano que deseja participar.
Pódio em Kona
Os segundo e terceiro lugares em Kona recebem uma vaga para o Mundial do ano seguinte. Esta vaga deve ser validada terminando pelo menos um Ironman fora de Kona.
Ironman 70.3
Os vencedores do Campeonato Mundial de Ironman 70.3 recebem uma vaga para a Kona no próximo ano. Esta vaga deve ser validada terminando pelo menos um Ironman fora de Kona.
Ironman pelo mundo
Esta é a maneira “normal” de se classificar, vencendo a prova ou, quando esta oferecer mais de uma vaga, chegando nas colocações próximas ao campeão, pois, como alguns atletas já possuem a vaga, a mesma passa ao subsequente. Exemplo disso foi o recente Ironman Mont-Tremblant, onde Sarah True e Lionel Sanders ficaram com as vagas que seriam de Carrie Lester e Cody Beals respectivamente.
Observações
Depois que um atleta confirma sua vaga, caso ele venha a desistir mais à frente de participar do Mundial (por lesão ou outros motivos), a mesma não passará para outro atleta.
Comparativo – Masculino
Ao comparamos o Start List masculino de 2018 e 2019, vemos um expressivo crescimento de triatletas alemães; ano passado largaram cinco competidores e esse ano teremos 12 participantes na largada, entre os 57 classificados. Um detalhe é que o belga Frederik Van Lierde, campeão mundial de Ironman em 2013, tem a vaga, mas não largará em Kona; ele optou correr o Ironman Barcelona uma semana antes. Segundo Van Lierde, sua carreira já está no final e já fez o que tinha que ser feito em Kona, então pretende somar o maior número de vitórias que puder em provas de Ironman que ainda não correu.
Os que vão competir no próximo dia 12 de outubro, mas não estavam ano passado são 17 no total: O brasileiro Frank Silvestrin, nosso único representante profissional em 2019; o bicampeão mundial de Ironman Jan Frodeno, que ano passado não correu por causa de lesão; Alistair Brownlee (GBR), que fará sua estreia no Havaí; e também Matt Trautmann (AFS), Andy Boecherer (ALE), Cody Beals (CAN), Jesper Svensson (SUE), Daniel Fontana (ITA), David Dellow (AUS), Tim Van Berkel (AUS), Kennett Peterson (EUA), Tobias Drachler (ALE), Franz Loeschke (ALE), Daniel Baekkegard (DIN), Kristian Hoegenhaug (DIN), Joe Gambles (AUS) e Boris Stein (ALE), que estava classificado em 2018 e não largou.
Comparativo – Feminino
O país com maior número de atletas femininas na categoria profissional é os Estados Unidos, com 12 participantes em 2019, contra 11 em 2018. No comparativo entre ano passado e este ano, das 44 participantes de 2019, a metade não competiu em 2018: Camilla Pedersen (DIN), Sue Huse (CAN), Daniela Bleymehl (ALE), Laura Philipp (ALE), Jennifer Spieldenner (EUA), Barbara Riveros (CHI), Svenja Thoes (ALE), Caroline Steffen (SUI), Anna Watkinson (AFS), Jeanni Seymour (AFS), Nikki Barlett (GBR), Kristin Liepold (ALE), Ele Visser (HOL), Danielle Mack (EUA), Emma Bilham (SUI), Imogen Simmons (SUI), Nina Derron (SUI), Martina Kunz (SUI), Skye Moench (EUA), Bianca Steurer (AUT), Kelsey Withrow (EUA) e Kimberley Morrison (GBR).
Na lista a seguir você verá o nome do atleta, seu país e a prova onde garantiu a vaga para Kona.
