Catar quer sediar as Olimpíadas de 2032

Depois de Tóquio, Paris será a sede em 2024 e Los Angeles em 2028

O Catar confirmou que tentará sediar os Jogos Olímpicos de 2032, levantando questões sobre as temperaturas escaldantes do verão. Além do Catar, a Índia, Queensland (Austrália), Xangai (China) e uma possível candidatura conjunta entre a Coréia do Sul e a do Norte, também estão sendo cogitadas como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2032.

“O anúncio oficial da semana passada marca o início de um diálogo significativo com a Comissão Anfitriã do COI para explorar ainda mais nosso interesse e identificar como os Jogos Olímpicos podem apoiar os objetivos de desenvolvimento de longo prazo do Catar”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Catar, Sheikh Joaan bin Hamad bin Khalifa Al-Thani. O Catar tentou, sem sucesso, sediar os Jogos de 2016 e 2020.

Os Jogos de 2020, adiados para 2021 por causa do pandemia de coronavírus, foram concedidos ao Japão, que também experimenta altas temperadas no verão, levando as autoridades a agendar eventos no início da manhã, quando as condições são mais frias.

As temperaturas do verão podem chegar a 50 graus Celsius (122 graus Fahrenheit) na nação que confina com o deserto da Arábia. O calor e a umidade foram questões importantes durante as provas de rua do Campeonato Mundial de Atletismo do ano passado, realizado em Doha.

O Catar sediará a Copa do Mundo de Futebol de 2022, após um processo de licitação que foi atacado por alguns países europeus e meios de comunicação como corruptos, embora Doha insista que tenha vencido de maneira justa. Práticas trabalhistas discriminatórias e questões de direitos humanos enfrentadas pelos trabalhadores migrantes que constroem a infraestrutura para 2022 têm sido objeto de intenso escrutínio e crítica desde que o Catar venceu a licitação em 2010.

“Nós, no Comitê Olímpico Internacional, estamos felizes com o enorme interesse nos Jogos Olímpicos de Verão de 2032, 12 anos antes do lançamento dos mesmos. Estamos em uma ótima posição”, disse o presidente do COI, Thomas Bach em entrevista à emissora Bein, com sede no Catar, na sexta passada. Se o Catar for bem-sucedido, será a primeira vez que o evento acontecerá no Oriente Médio.

Redação

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