Programação do evento-teste olímpico, percurso e prévia da prova!

Programação

Paralímpico – sábado, 1º de agosto

  • Largadas: 9h30; 12h45; 14h45
  • Cerimônia de premiação: 16h30

Olímpico – domingo, 2 de agosto

  • Largada feminina: 9h (final previsto para 11h10)
  • Largada masculina: 12h30 (final previsto para 14h40)
  • Cerimônia de premiação: 14h45

PERCURSO:

Os percursos são iguais para as provas masculina e feminina.
Natação – 1,5 km (1 volta) – A etapa de natação será realizada na Praia de Copacabana. Os atletas vão partir da areia em direção à água e realizar uma volta completa.
Ciclismo – 40 km (8 voltas) – O percurso de ciclismo vai seguir pela Rua Professor Gastão Bahiana. A primeira parte dessa rua é o ponto mais íngreme do circuito, seguido por uma descida acentuada em direção à Avenida Epitácio Pessoa. Depois, os atletas vão fazer uma curva técnica de 90 graus e, 200 metros depois, outra curva técnica de 90 graus em direção à Avenida Henrique Dodsworth. Haverá outra curva técnica a ser executada na Avenida Atlântica.
Corrida – 10 km (4 voltas) – Os atletas vão correr pela Avenida Atlântica em frente à Praia de Copacabana percorrendo um total de quatro voltas completas.

SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO OLÍMPICA:
As vagas para as Olimpíadas vão ser concedidas para os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) aos 3 (três) primeiros colocados do Evento-Teste Qualificatório Olímpico da da Federação Internacional de Triatlo (ITU). Se algum dos 3 (três) primeiros colocados já tiver conquistado a vaga olímpica em um dos Eventos Continentais de Qualificação Olímpica da ITU ou se o CON de um dos 3 (três) primeiros colocados já tiver conquistado 3 (três) vagas, então o atleta mais bem colocado no Evento-Teste Qualificatório conquista a vaga para seu CON. Esse processo vai seguir até que 3 (três) vagas olímpicas sejam distribuídas, contanto que os atletas estejam dentro da faixa de 10% do tempo de restrição de controle de qualidade. Quaisquer vagas olímpicas remanescentes vão ser distribuídas de acordo com a Lista de Qualificação Olímpica da ITU.

Exemplo, Crisanto Grajales venceu os Jogos Pan-americanos de 2015, que serviu como Evento Continental de Qualificação Olímpica da ITU. Se ele for primeiro colocado no Evento-Teste do Rio, os atletas que terminarem em segundo, terceiro e quarto lugar vão qualificar seus CONs para as Olímpiadas. Se ele for o terceiro colocado, o quarto colocado vai conquistar para seu CON uma vaga para o Rio 2016.

Favor observar: Pelas regras da ITU, os atletas conquistam vagas para seus CONs. Os CONs e as Federações Nacionais são responsáveis pela seleção de suas equipes para as Olímpiadas.

Para mais informações sobre o Sistema de Qualificação para as Olimpíadas:  
http://www.triathlon.org/uploads/docs/2015-05_-_Rio_2016_-_Qualification_System_-_FINAL_-_Triathlon_-_EN.pdf

Elite Feminina

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 estão mais próximos do que nunca, com a contagem regressiva de um ano a ser iniciada em 5 de agosto. Embora o circuito feminino tenha sido dominado por uma única atleta ao longo dessa temporada, quando se trata de competições olímpicas, não há favoritismo.

Tendo praia de Copacabana como cenário, as competidoras de elite estão no Brasil para o Evento Mundial de Qualificação Olímpico, neste domingo, 2 de agosto. As primeiras três colocadas vão conquistar uma vaga para seus países nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Batalha das Federações
Não há questionamentos sobre a grande fase das atletas americanas nesse ano, que ocuparam os três primeiros lugares do ranking mundial, com três atletas no top 10 de cada etapa. Liderando a lista está ninguém menos que Gwen Jorgensen. Ao manter sua sequência de vitórias intacta com sua décima-primeira vitória seguida em Hamburgo, ela tem todas as chances de conquistar uma vaga para o Rio.

Suas compatriotas Sarah True e Katie Zaferes também competem pelo sucesso no evento olímpico. Classificada em terceiro lugar nessa temporada, True foi quarta colocada nas Olimpíadas de Londres e Zaferes teve um ano excelente. Essas atletas conquistaram o pódio duas vezes nesse ano, sugerindo que podemos ver a equipe nas posições 1-2-3 no Rio.

Mas os EUA não são a única federação que chamam a atenção, pois a Grã-Bretanha tem sido manchete com os desempenhos de Vicky Holland e Non Stanford, ambas voltando à ativa de lesões. Companheiras de casa e de treino, tanto Holland quanto Stanford conquistaram um lugar no pódio na etapa mais recente do Campeonato Mundial da ITU, em Hamburgo, Alemanha.

As australianas, tradicionalmente favoritas, caíram no ranking desse ano, mas as medalhistas olímpicas de bronze Emma Moffatt e Erin Densham vão competir tendo uma vitória olímpica a seu favor. As duas atletas apresentaram lesões e enfermidades nos últimos dois anos, mas Moffatt demonstrou sinais de retorno ao esplendor quando alcançou o pódio com sua parceira de equipe Ashleigh Gentle em Yokohama nesse ano.

Criando Ondas
A espanhola Carolina Routier e a brasileira Pâmella Oliveira são as atletas com melhor desempenho na água. Fique de olho nessas duas e também em Helen Jenkins (GBR), Gillian Backhouse (AUS) e na medalhista olímpica de prata Lisa Norden (SWE), que devem estar entre as primeiras assim que saírem dessa prova de natação no mar e com muitas ondas. Jenkins, Oliveira e Norden também são habilidosas com a bicicleta, ou seja, as competidoras não vão querer se afastar muito delas.

Movendo montanhas
Flora Duffy (BER) começou o ano muito bem, conquistando medalhas de bronze na primeira etapa do ano com um desempenho excelente com a bicicleta. A triatleta bermudense está preparada para o difícil percurso da bicicleta, assim como Norden e a sempre consistente Andrea Hewitt (NZL). Embora esteja se recuperando de uma doença parasitária nos últimos meses, Kirsten Sweetland (CAN) é também famosa pelo talento com a bicicleta. As habilidades de Norden e Jenkins na natação e no ciclismo deixam suas adversárias preocupadas, mas ambas vêm de lesões, o que pode diminuir suas chances de pódio.

Fazendo o dever de casa
Todo mundo concorda que Jorgensen tem mais condições de finalizar uma prova do que qualquer atleta na competição. Ela já chegou ao pódio mais de uma por uma diferença de décimos. Ainda que esteja se transformando em um triatleta bem equilibrada em todas as três modalidades, a corrida ainda é seu talento principal. Na história das Olimpíadas, o tempo mais rápido de corrida para as mulheres é de 33:16, de Emma Snowsill nos Jogos de Pequim em 2008. Jorgensen superou essa marca em cinco ocasiões diferentes nas etapas do Campeonato Mundial.

Mesmo ainda em recuperação de uma lesão há pouco mais de um ano, Non Stanford também está entre as atletas mais velozes na corrida. Holland também melhorou sua habilidade em corrida no ano passado e voltou melhor do que nunca de sua lesão. Ela tem uma aceleração final eficiente e suas concorrentes vão querer mantê-la sob controle. Sua colega de equipe Jodie Stimpson é uma triatleta completa, capaz de manter o mesmo ritmo na natação, bicicleta e corrida e será determinante se problemas mecânicos não atrapalharem sua prova como nos dois últimos eventos.

Seguindo o caminho delas
O Chile carimbou seu passaporte para o Rio durante os Jogos Pan-americanos, quando Barbara Riveros levou para casa o ouro e ganhou uma vaga para o país nas Olimpíadas. Da mesma forma, o Japão ganhou uma vaga via Ai Ueda no Campeonato de Triatlo Asiático, em Nova Taipé em 2015. A atual campeã olímpica Nicola Spirig não vai disputar o Evento Teste, ela validou a vaga para a Suíça com o tempo vencedor nos Jogos Europeus em Baku. Hewitt também já cumpriu os requisitos de seu país para ser a atleta representante no Rio.

Elite Masculina

Esta temporada da WTS tem sido emocionante, rápida e vai entrar para a história. Com a contagem regressiva de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 se aproximando, os fãs e atletas têm visto esta temporada como uma preparação para o que está por vir no próximo verão.

A emoção continua, pois todos os melhores triatletas estão no Brasil para competir no Evento Mundial de Qualificação Olímpica da ITU, neste domingo, 2 de agosto, para um teste do que está por vir nos Jogos Olímpicos.

O grupo de elite masculino está repleto de estrelas de elite, então o percurso vai ser eletrizante, pois os três atletas vitoriosos vão qualificar seus países para uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Além das vagas automáticas para os Jogos Olímpicos, várias federações nacionais vão selecionar os futuros atletas olímpicos de 2016 no Evento Teste desse fim de semana.

Favoritos
Apesar de ele não ser o atleta mais bem qualificado no ranking mundial desta temporada, Alistair Brownlee não compete para perder. Atual medalhista de ouro olímpico, Brownlee é o único atleta que venceu o Evento Teste e os Jogos Olímpicos. Ele também detém o recorde de menor tempo de corrida em um triatlo olímpico, que foi de 29min07 nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

Normalmente uma dupla forte, o irmão mais novo de Alistair, Jonathan, não vai competir no Rio devido a lesão, deixando seu irmão mais velho competir sozinho contra uma equipe espanhola determinada, que ocupa as três melhores posições do ranking mundial este ano.

Entre os competidores espanhóis estão Javier Gomez Noya, Mario Mola e Fernando Alarza. Gomez é o número 1 no Ranking de Columbia Threadneedle (que determina os melhores colocados nas etapas do Campeonato Mundial) e também é o mais experiente entre seus compatriotas em competições olímpicas. Um dos atletas mais consistentes do triatlo internacional, ele ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012 e terminou em quarto lugar nos Jogos de Pequim em 2008.

Na natação
Enquanto Gomez e Brownlee são fortes em todas as modalidades, Mola muitas vezes fica de fora do ranking da natação por pouco. As ondas e águas mornas da Praia de Copacabana são outro desafio para esse espanhol em ascensão liderar o grupo fora d’água, o que pode ser crucial para seu sucesso antes de encarar o percurso da bicicleta montanhoso e técnico.

Junto com Gomez e Brownlee, espera-se que exímios nadadores Richard Varga, (SVK) Henri Schoeman (RSA) e os irmãos Dmitry e Igor Polyanskiy (RUS), Dorian Coninx (FRA), e Vincent Luis (FRA) liderem o grupo de 75 atletas no percurso de natação.

Subindo
O percurso de bicicleta no Rio é diferente de qualquer outro. É técnico, é estreito e tem ladeiras. Um percurso que contempla a beleza da orla de Copacabana antes de subir pelas estradas estreitas do bairro. Ele vai acabar com as pernas e os pulmões e pode ser o ponto final da corrida para alguns atletas, antes mesmo que ela comece. Se a equipe líder sair da prova de natação com uma diferença considerável entre os competidores, todos os homens são fortes o suficiente com a bicicleta para manter uma pequena diferença.

Corrida pelo Rio
Sendo a última modalidade, nada está definido até que a corrida de 10 km seja completada e tudo sempre pode mudar quando só os pés estão batendo no asfalto. Apesar de Mola e Richard Murray (RSA) poderem ficar para trás, Murray também é um ciclista incrível que é conhecido por enfrentar subidas sem problemas. Caso ele não defina a prova no ciclismo, fique atento a esses dois parceiros de treino, que podem alcançar os competidores assim que eles descerem de suas bicicletas, pois eles são dois dos corredores mais rápidos da prova. Vinent Luis, David Hauss (FRA), Mola, Gomez e Brownlee também estão entre os corredores mais rápidos no circuito. Se não houver diferença após o percurso de ciclismo e esses atletas executarem a segunda transição em conjunto, as multidões vão presenciar uma competição intensa.

História a favor deles
O único outro nome que alcançou o pódio olímpico na elite masculina é Sven Riederer (SUI), que ganhou a medalha de bronze nos Jogos de Atenas 2004.

Para aqueles que querem uma história de louros, no entanto, procure por ninguém menos que Hunter Kemper dos EUA. Ele competiu em todos os Jogos Olímpicos desde que triatlo virou modalidade olímpica, ainda nos Jogos de Sydney em 2000. A qualificação para um lugar na equipe dos EUA para o Rio 2016 iria conceder a Kemper sua quinta participação olímpica consecutiva. O bicampeão olímpico Courtney Atkinson (AUS) optou por interromper a sua carreira no triatlo de longa distância em vez de buscar outra chance de glória olímpica aos 35 anos nesta temporada.

O caminho para o Rio já uma realidade
A passagem do México já está assegurada, graças à vitória de Crisanto Grajales nos Jogos Pan-americanos. Reiderer também cumpriu os requisitos de sua Federação Nacional para competir no Rio, enquanto Gordon Benson garantiu à Grã-Bretanha um lugar no Rio com a sua vitória nos Jogos Europeus de Baku. O Japão qualificou Yuichi Hosoda no Campeonato de Triatlo Asiático em Nova Taipé em 2015.

Redação

redacao@golonger.com.br