Marcus Ornellas, 30 anos de triathlon e muita história

Ele será homenageado neste final de semana na última etapa do Circuito Troféu Brasil de Triathlon, que acontece em Santos, SP. Comemorando 25 anos da sua primeira vitória no Troféu Brasil , Marcus Ornellas, continua ativo e com ele suas palavras e paixão pelo esporte.


Em novembro você comemorou 30 anos de triathlon, o que ainda almeja em sua carreira profissional?

Desde quando retornei da Europa no final de 2011, ano que realizei uma excelente temporada e, principalmente ao longo do ano de 2012, ano que comecei a ter um número mais frequente de lesões, não me considero mais um Atleta Profissional, pois este, vive do esporte sem precisar ter atividades paralelas. De 2013 pra cá, intensifiquei minha vida como nutricionista e de consultor de Triathlon. Tenho uma vida igual a da maioria dos atletas amadores mas ainda me arrisco correndo na categoria Profissional.
Ainda existem várias provas que gostaria de fazer nessa categoria, porém, reconheço que o tempo passa rápido e infelizmente não vou conseguir fazer tudo. Minha vida esportiva é motivada por objetivos e sonhos. Sempre foi assim. Eu gostaria de ainda poder fazer um Ironman na categoria profissional, correr um último Internacional de Santos, assim como o circuito do Troféu Brasil. St Croix, Nice e Alpe D’Huez são as minhas provas prediletas e que tenho um sentimento muito especial por elas e gostaria de fazer uma despedida. Mas a prova que tenho mais vontade de fazer é o mítico Embrunman, na França, prova mais difícil do mundo na distância Longa: 4 km/180 km/42 km.

Quando parar profissionalmente, pretende continuar competindo como amador? Como imagina esta transição?
De certa forma tenho feito, isso pois nos últimos dois anos só tenho competido no Rio Triathlon, que é uma prova que não existe categoria Profissional. Portanto, essa transição poderia ser bem natural caso fosse do meu interesse, mas acho que na minha cabeça atual, penso em fazer um Ironman até o ano que vem e ficar treinando triathlon sem precisar entrar nas competições. Treinar os três esportes como qualidade e estilo de vida. Treinar forte pra mim é como se fosse uma terapia! Até porque acho os valores das inscrições super caras e esse é um tipo de despesa que considero impossível de se tornar um hábito no futuro.

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Marquinhos, exímio ciclista, sempre marcou um dos melhores pedais no triathlon. Foto: Ricardo Andrade / @golongerpics / @trisportmag

Daquele garoto que largou em 1986 num short triathlon ao pai de família de hoje, o que mudou em sua cabeça com relação ao esporte?
É uma pergunta complexa e espero conseguir respondê-la da forma mais clara possível. O esporte é a minha vida desde os cinco anos de idade. Moldou meu caráter e me proporcionou conhecer mais de 40 países e aprender a falar outras quatro línguas. Não sei como seria minha vida sem essa paixão pelo esporte. Até minha esposa conheci no Triathlon. Agradeço muito aos meus pais que sempre me incentivaram desde muito cedo. Meu pai me levou a muitos treinos às 4:30 da manhã, fez escolta de carro na estrada, me buscou centenas de vezes em Teresópolis e até “car pacing” a mais de 80 km/h ele fez por mim. Adrenalina pura e o coitado nem dormia na véspera! Foi um grande exemplo de dedicação ao filho que me foi dado. Porém, se eu vivesse aquele momento de 1986 na realidade atual, não sei se teria me apaixonado. Na época que comecei os atletas eram desbravadores, por todos os lados tínhamos inúmeros jovens que buscavam performance, tínhamos referências e ídolos, não existia ostentação de equipamentos e muito menos suspeitas de doping para todos os lados. O público do nosso esporte atual não reconhece os ídolos do passado. Eu quando comecei colecionava revista do Beto Dolabella, Roger de Moraes, Alexandre Ribeiro etc. Comecei a treinar com a companhia do Armando Barcellos e Fernanda Keller e tivemos um convívio diário por mais de 10 anos. As questões financeiras que um atleta profissional vive atualmente estão cada vez piores. A maioria dos atletas abriram assessorias esportivas para garantir uma segurança e estabilidade financeira. O custo de vida no país aumentou muito e faço um comparativo entre minha carreira de atleta e de nutricionista. Os valores oferecidos às duas carreiras se inverteram de 20 anos pra cá e, atualmente vale muito mais a pena dedicar-se a uma carreira fora do esporte.
Mas, apesar de tudo que descrevi, quero deixar muito claro que,  a procura pelo meu conhecimento na nutrição e pelos meus serviços relacionados à consultoria de triathlon são diretamente relacionados a minha carreira esportiva. Resumindo: É uma vida cruel, de muito sacrifício e com muito pouco reconhecimento. Vou incentivar meus filhos para praticarem o maior número de esportes possíveis, porém não sonho que eles se tornem atletas profissionais mas, se assim for a vontade deles, com certeza farei de tudo para que eles tenham esse desenvolvimento fora do país.

Você veio da natação. Nos conte quando ouviu falar de triathlon pela primeira vez e decidiu que um dia iria migrar para o esporte?
A primeira vez que ouvi falar de triathlon foi assistindo ao Programa Stadium da TVE, em 1982. Era uma matéria do Ironman do Havaí, na qual aconteceu aquela histórica chegada da Julie Moss engatinhando. Depois disso vi umas matérias na Revista Visual Surf e Visual Esportivo, onde alguns surfistas haviam experimentado esse novo desafio. Eu sou de Niterói e treinava no mesmo clube onde o Gustavo Garzon nadava. Conhecia ele desde os meus sete ou oito anos de idade e acompanhei a migração dele e do Armando, que nadava em um clube “rival”, para o triathlon. Quando eu tinha uns 13 anos a Fernanda veio treinar natação com o meu técnico, Jorge Lourenço. Desde os 11 anos tinha decidido que um dia eu pararia de nadar para me dedicar ao triathlon. Foram quatro anos convivendo e acompanhando os resultados dessas referências que eu tinha tão perto de mim. A idéia seria começar aos 18 anos, mas em novembro de 1986 iria acontecer o Short Triahlon O Globo/Armazém dos Esportes na porta da minha casa. Falei com meu técnico de natação pedindo autorização, peguei uma bicicleta emprestada com uma amigo da escola, Mauricio Lane , e fui para a prova. Foi a única competição esportiva que meus avós paternos puderam assistir. Me apaixonei pelo esporte na mesma hora!

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Quem eram seus ídolos? Quem mais te incentivou no início da carreira?
No início do triathlon sempre adorei o Beto Dolabella. Ele era meu ídolo. Mas muitos atletas me inspiraram quando moleque, como o Gustavo Garzon, Fernanda Keller, Roger de Moraes e sua carreira na Alemanha, o Djan Madruga e o Ciro Delgado na época da natação. Os atletas gringos que mais admirava eram o Mike Pigg, Mark Allen e o Greg Welch. Meus pais sempre foram meus principais incentivadores. O Armando Barcellos, sem dúvidas, foi a pessoa dentro do esporte que mais me incentivou no início da carreira, pois ele me abraçou como um irmão e ficamos muito mais do que uma década convivendo diariamente, treinando e competindo intensamente. Boa parte deste período sob a orientação do Marcelo Borges e também com a companhia da Fernanda.

Quais as provas que mais marcaram sua vida esportiva?
Foram muitas provas especiais. Vitórias inesquecíveis e principalmente performances que me encheram de alegria pelas dificuldades do caminho e a superação para chegar naquele momento. No momento vieram algumas imagens na minha cabeça, dentre elas meu primeiro Triathlon em Niterói em 1986, bem na porta de casa e, posteriormente , a emoção de competir por dois anos seguidos (2003 e 2004) uma etapa do Trofeu Brasil no mesmo local e vencer uma delas. Minha primeira conquista na final e consequentemente do circuito Troféu Brasil foi a que mais me emocionou dentre todas as que venci. No exterior, sem dúvidas as provas que mais me marcaram foram meus inúmeros bons resultados em St Croix, minha vitória no Triathlon do Alpe D’Huez na França e Mergozzo na Itália, minha performance no Ironman de Nice e no St. Anthony’s Triathlon (famoso triathlon sem vácuo nos EUA) nos anos de 1992 (vice-campeão) e depois em 2007, onde recebi uma homenagem pela minha performance entre os primeiros colocados depois da tantos anos ausente da prova. Tenho muita alegria em ter sido o único brasileiro a ser convidado para correr no Australian Grand Prix e no International Grand Prix, além de ter me classificado, aos 40 anos de idade , para a final do circuito 5150 (prova na distância olímpica sem vácuo e da bandeira Ironman). Todos esses eventos contando com os maiores nomes do esporte nas referentes épocas.

Você vem passando por várias gerações de triatletas e continua competindo em alto nível. Como consegue?
Acho que a vida saudável, e principalmente uma boa alimentação me ajudaram. Nunca parei de treinar e sempre tive uma imensa disciplina nos treinamentos. Mesmo nos momentos de contusões, que foram várias, sempre busquei a melhor forma de me recuperar, com muita paciência e esperança de voltar ao ponto que havia parado. O ortopedista Leonardo Metsavaht há 20 anos cuida dos inúmeros problemas que já tive usando seu conhecimento e confiança para minha recuperação. Há mais de 10 anos busco ajuda de um irmão, Antônio Chaer, que vi crescer e que se tornou excelente osteopata. São duas referências em suas áreas que me ajudam a permanecer na batalha.
A determinação e talvez até a teimosia, tenham sido os motivos de continuar conseguindo competir. Cada frustração ou imprevisto serviam de estímulos para não desistir e por todas as vezes que as coisas pareciam impossíveis de se continuar, eu buscava minha recuperação. Ninguém vai me aposentar antes do momento que eu disser que não quero mais isso. Nos últimos anos não tive muita sorte em determinadas situações. Furei um pneu na última etapa do Troféu Brasil, rompi um menisco na largada de uma prova, ano passado tive problemas mecânicos em três situações, além de ter tentado fazer uma prova com um dedo do pé quebrado. Essas coisas são chatas e nos deixam deprimidos mas serviram de motivação para continuar treinando pois imprevistos não são pra sempre. Uma hora as coisas voltam ao normal! Não posso abandonar o esporte sem uma despedida que eu considere à altura das minhas condições.

Que diferenças viu entre estas gerações, tanto técnicas quanto comportamentais?
Sou suspeito para avaliar isso mas acho que a minha geração foi a mais especial. Alexandre Manzan e Leandro Macedo nas provas da ITU. Armando que até recentemente tinha o melhor resultado no Havaí. Alexandre Ribeiro com o melhor tempo. Fernanda com seis top 3 em Kona… A gente treinava muito, até servimos de cobaias neste assunto, porém tínhamos um espírito mais desbravador, sem frescuras, sem ostentações, sem redes sociais etc. Hoje os atletas estão mais preocupados em postar fotos, treinos e pensamentos do que efetivamente treinar e competir na pressão. Sei que este marketing pessoal é importante na busca de patrocínios e reconhecimento. Mas particularmente prefiro a dedicação plena nos treinamentos e um foco radical a uma boa performance.
Tecnicamente a maior evolução que percebi foi na natação e nos tempos das provas de Ironman. Nas outras modalidades sempre encontrarei exemplos de que naquela época as performances eram bem parecidas, mesmo com equipamento muito inferiores.

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Qual sua opinião sobre a “febre” do Ironman não só no Brasil, mas pelo mundo também?
Essa febre é no Brasil e nos Estados Unidos. Na Europa não percebo tanto isso. Talvez o número de eventos da Europa seja grande, mas precisamos conferir quais nacionalidades prestigiam as provas, pois talvez o número de atletas locais não seja tão representativo. Não gosto dessa moda. Existem vários outros eventos espalhados pelo mundo que oferecem ótima organização, bela paisagem, boa premiação, percursos desafiadores e até controle antidoping eficiente. Nunca fui muito de seguir moda. Para mim, o que vale é a essência da competição, seja ela Ironman, Challenge, Tristar, Rev3, 2575, 5150, ITU, Tritanium…
O triathlon é o esporte que mais cresce no mundo, movimenta milhões de dólares em equipamentos nos três esportes, as competições estão cada vez mais caras, porém a vida de um atleta profissional não segue este roteiro de crescimento. Fazer triathlon hoje em dia significa ostentação de poder. Falar na roda de amigos ou no ambiente de trabalho que é um Ironman. Quando conheci o triathlon, foi através do Ironman na TV, porém minha paixão pelo esporte surgiu pela oportunidade do desafio da superação, jamais como uma forma de ostentação.

Você sempre teve no ciclismo seu ponto forte, como vê a questão do vácuo nas provas de longas distâncias onde o mesmo não é liberado? De quem é a culpa? O que pode ser feito com relação a esta questão?
Com certeza a culpa é do atleta. Seja ele profissional ou amador. No amador o vácuo acontece de forma mais descarada e às vezes interfere bastante no resultado da categoria feminina. No profissional existe uma marcação de ritmo que muitas vezes é feito de forma desonesta. No Brasil temos um problema histórico muito sério. Todas as provas com percursos um pouco mais desafiadores não receberam do público, digo, dos atletas, o devido reconhecimento e prestígio. Todas as provas “mais difíceis” não permaneceram no nosso calendário por mais de dois ou três anos, devido ao baixo interesse e número de inscritos. Ao mesmo tempo, os maiores eventos se inflaram de atletas, o que facilita ainda mais a formação de pelotões durante as provas.
Na minha opinião deveria haver tolerância zero e punição de pelo menos 6′ por cada cartão recebido. Outra boa alternativa seria fazer uma área de punição onde o atleta corresse pelo menos 1 km por cada cartão recebido. Imagina que legal seria ver em Floripa uma área deste tipo na areia da Praia do Jurerê e todos correndo pelo menos 1k na areia fofa antes de sair para maratona!
Na categoria profissional precisamos encarar isso igual as faltas cometidas no futebol ou basquete. Para muitos, isso faz parte do jogo, porém cabe aos fiscais serem bem treinados e punir energicamente. Enquanto os fiscais no Brasil ficarem mais preocupados com o número nas costas ou o cone cortado numa curva perigosa, vai ficar difícil de controlar. Por isso insisto em dizer que cabe aos atletas diminuir a velocidade se for o caso, a fim de não entrarem na área de vácuo, e aos seus técnicos, que são os formadores desses atletas, ensinar, orientar e desestimular este tipo de ação desleal e ilegal.

Muito é falado – principalmente nas redes sociais – sobre o doping na categoria amadora. O que pensa sobre isso?
Na minha opinião chega a ser ridículo. Essa questão engloba muitos fatores. Acho que existem muitas pessoas frustradas que acham que todos os atletas de Elite são dopados. Vejo bastante esse assunto nas redes sociais. Para mim, quando eles afirmam TODOS, significa 100%, e isso não acontece e posso garantir. Com esta mentalidade e reforçado por amigos com as mesmas convicções, este indivíduo frustrado cai nesta armadilha. Além disso, existem aqueles indivíduos que procuram geriatras, endocrinologistas etc, buscando uma “melhor” qualidade de vida, retardar seu envelhecimento etc. Porém precisa ficar muito claro que, administração de hormônios e medicamentos para melhorar a saúde não são permitidos quando este indivíduo for participar de uma competição. Ele precisa escolher qual o caminho a seguir. Para piorar a situação, muitos médicos endocrinologistas, ortomoleculares e até nutricionistas, estimulam e prescrevem substâncias proibidas, com a mesma convicção dos indivíduos frustrados, achando que a melhora da performance está diretamente relacionada ao doping.
A solução para esta infeliz situação seria que o COB, Governo Federal, Federações e Polícia Federal se unissem e formassem uma entidade nacional que fiscalizasse severamente os casos passados, assim como promovessem maior controle. Quantos casos já foram registrados no Brasil? O atleta nunca diz o nome do médico, quem vendia, se o técnico também sabia. Impossível um técnico não perceber uma melhora abrupta. Enquanto houver pouca vontade de se apurar os casos e pouca informação dos efeitos maléficos que as drogas possam causar, isso vai continuar aumentando.
Só para ilustrar o motivo pelo qual cito a Polícia Federal. Em 2009 fui terceiro colocado numa prova na Itália. O campeão da competição foi detido pela Polícia Italiana um mês depois da prova por ser flagrado por uma escuta telefônica onde o mesmo conversava com um médico que estava sendo investigado. O atleta em questão foi punido com dois anos pois servia de traficante das drogas, auxiliando e financiando o seu próprio consumo, apesar do atleta nunca ter um exame de controle positivo. Precisamos investigar e punir os profissionais de saúde que prescrevem essas drogas. Este seria um bom início para desestimular os atletas a se doparem nas competições.

Como é sua rotina de treinos hoje em dia e divisão de tempo com trabalho e família?
Minha rotina é muito inconstante e complicada às vezes… Moro em Niterói. Trabalho no Rio prestando uma consultoria de triathlon às segundas, terças, quintas e sextas, saindo de casa antes das 6:00 e chegando depois de 12:30. Atendo nutrição na Kenko Fisio sempre após as 17:30, mas dependo da confirmação dos pacientes. Têm semanas que a agenda é lotada mas têm outras que tenho minhas manhãs livres. Quando isso acontece, vou para Camboinhas e treino com a equipe RF Sports do, Rodrigo Ferreira, que desde 2001 me ajuda nos treinamentos, principalmente nos momentos mais difíceis da minha carreira. Fazemos sempre um ciclismo intervalado e passagem para uma corrida curta em fartlek. Depois nadamos no mar. Eles sempre estão lá às segundas, quartas e sextas. Quando tenho essa possibilidade, mantenho minha rotina normal de treinos à tarde e nado novamente.

A base da rotina do meu treinamento é a seguinte:
As segundas e quintas faço reabilitação em treinamento funcional na 3DGYM das 12:00 às 13:00.

Natação de segunda à sexta das 13:30 ou 14:00 às 15:00. Quando posso vou aos sábados também.

Ciclismo no rolo TACX às terças, quintas à tarde durante o tempo que for possível. Basicamente no mínimo duas horas. Às sextas também, porém com maior intensidade e mais curto. Vou para a estrada às vezes às quartas e sempre aos finais de semana.

Corrida não posso treinar todos os dias pois minhas articulações não permitem. Procuro correr em dias alternados. Os meus treinos mais longos nos últimos seis meses não ultrapassaram 16 km. Faço sempre uma passagem aos sábados depois do ciclismo na estrada, correndo 12 km ritmo como se fosse um Ironman.
Estou sempre com meu filho. Levo ele à escola sempre que possível e sempre estou presente na Escolinha de futebol que ele adora (quartas e sextas). Infelizmente raramente consigo acompanhá-lo nas aulas de natação, porém compenso essa ausência brincando com ele diariamente depois da escola e aos finais de semana. Por sorte minha rotina é variada e posso dar uma boa atenção à família, almoçando e jantando todos juntos e o hábito mais frequente que tenho com a Rita é o nosso lanche da tarde, onde podemos conversar um pouco mais.

Para finalizar, agradeço à minha família e amigos (que prefiro não citar nomes para não correr o risco de não mencionar alguém importante) que ao longo da minha carreira sempre me incentivaram.

Redação

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