Jogo Rápido com Vittória Lopes: Trabalhando para Tóquio 2020!

Vittória começou a praticar triathlon em 2014, depois de ceder ao ‘convite’ do triatleta Wesley Matos, amigo de longa data e companheiro nos Jogos Universitários de Natação. A tentação já era grande, por conta do exemplo dentro de casa. A mãe de Vittória é a triatleta master Hedla Lopes, com grande experiência em Ironman. Hoje, aos 19 anos, a atleta vive o sonho de integrar a seleção brasileira e já começa a pensar nos Jogos Olímpicos.

Como você avalia sua performance em 2015?

O ano de 2015 foi de muito aprendizado. No primeiro semestre sofri fratura de estresse no fêmur. Me recuperei e no segundo semestre tive os melhores resultados da minha vida de atleta.

Chegar à seleção brasileira era uma meta no início do ano?

Sim, representar o meu país é sempre o objetivo inicial. Estar na seleção brasileira, me dá orgulho e responsabilidade.

Quando percebeu que isso era possível?

Depois que me destaquei na categoria Júnior, no Brasil, percebi que podia entrar na seleção. Mas precisei de muito trabalho para isso.

Já sente uma cobrança maior por conta disso?

Pressão não, mas responsabilidade sim. A CBTri me apoiou bastante quando tive três lesões por estresse. Vim da natação e nunca havia pedalado e corrido antes. E nessa fase de adaptação sempre tive apoio. E claro,  queremos representar nosso país da melhor maneira possível, mas vejo isso de uma forma positiva.

Que prova marcou o seu ano? Por quê?

Edmonton , onde fiz a minha primeira WTS sprint e fui 22ª. Foi uma prova que vai ficar marcada pra mim.

Em que prova sentiu que poderia ter dado um pouco mais? Por quê?

Em Chicago acho que poderia ter feito uma transição um pouco melhor (risos). Mas fui 18ª eu gostei muito, já que no ano anterior fui 31ª. Vi que evoluí bem, mas ao mesmo tempo esperava mais .

Qual sua meta como atleta da seleção brasileira em 2016?

Evoluir mais nas provas, principalmente porque vou fazer algumas na categoria Elite. Nessa categoria tenho muito o que aprender. Vai ser um ano diferente, o primeiro na sub-23 anos.

Em que provas sonha em ter sua melhor performance?

Todas (risos).

Em que modalidade sente mais dificuldade?

Corrida.

De que forma pretende trabalhá-la mais forte em 2016 para atingir seus objetivos?

Pretendo não me lesionar e focar mais na minha recuperação e também na corrida. Quero competir muito, porque é na competição que ganhamos a vivência e a experiência para fazer o nosso melhor.

Estamos em ano olímpico e você pode fazer parte desta história largando em algumas provas importantes. Isso a faz encarar os treinos de forma diferente?

É meu primeiro ano sub-23 e não entrei na corrida olímpica de 2016. Mas vou largar algumas provas de classificação, em que pretendo fazer o meu máximo para pontuar e ficar competitiva. Isso me motiva muito no dia a dia, faz com que eu me cobre mais.

Imagina-se alinhando para a largada numa prova olímpica?  

Sim! Se não pode ser em 2016, pretendo que seja em 2020!

Redação

redacao@golonger.com.br